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Campanha Nacional contra a Homolatria

Concordo em gênero, número e grau. Tive o prazer de ouvir este pastor pregar na minha igreja.

Boa Leitura.

Daucyana Castro

CAMPANHA NACIONAL CONTRA A HOMOLATRIA

“O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons, o mal triunfa quando homens de bem não agem!” (Ariovaldo Ramos).


Pr Roberto Salles

Nabucodonosor, rei da Babilônia, acordou certo dia com um desejo: o de ser adorado. Publicou um edito, narrado assim: 

“Aí o encarregado de anunciar o começo da cerimônia disse em alta voz: - Povos de todas as nações, raças e línguas. Quando ouvirem o som das trombetas, das flautas, das cítaras, das liras, das harpas e dos instrumentos musicais, ajoelhem-se todos e adorem a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor mandou fazer. Quem não se ajoelhar e adorar a estátua, será jogado na mesma hora numa fornalha ardente.” 

A síndrome de Nabucodonosor está circulando no meio de alguns homossexuais. Digo alguns porque essa bandeira (estátua) levantada pela homolatria não passa pelas mãos de todos. Pode-se citar o exemplo do saudoso Clodovil, que ao ser convidado para participar da passeata pelo orgulho gay, disse: “Não sinto orgulho nenhum em ser homossexual”. Além dos muitos que vivem sua escolha sexual sem alarido.

HOMOLATRIA: ADORAÇÃO NO ALTAR DA MÍDIA

Ao falar do grande líder da Babilônia, recorda-se do estadista alemão, Adolf Hitler (austríaco, na verdade). Este foi o primeiro a se utilizar da comunicação em massa. Por meio do uso dos jornais e do rádio, – era o que ele dispunha na época – Hitler conseguiu colocar na cabeça das pessoas, que os judeus eram uma raça inferior.

Essa sujeira cerebral (não devemos chamar de lavagem, aquilo que suja) foi feita com o uso do que é chamado no jornalismo de “teoria da agulha hipodérmica”. Trata-se de um método de anestesiar as pessoas, servindo-se de sofismas, (mentiras bem elaboradas, as quais parecem verdades, mas não são) que deixam as pessoas sem reação, absorvendo todas as informações como verdade. Assim como uma esponja que suga tudo sem ter o cuidado de filtrar as sujeiras.

Essa teoria da agulha hipodérmica está novamente em uso na mídia. A quantidade de reportagens, entrevistas, enquetes etc. em relação ao homossexualismo é assustadora. Querem “enfiar” na cabeça das pessoas que o terceiro sexo é natural.

Esse esquema da mídia é naturalmente absorvido por mentes anestesiadas, pois como são esponjas, não tem critérios de análises, apenas a absorção do que vier pela frente, seja ou não coerente.

Os programas de debates são muito tendenciosos, pois tanto o entrevistador quanto a platéia são defensores do movimento. Aqueles que são contrários recebem vaias, mas os que são a favor, recebem aplausos mesmo quando falam coisas sem muita profundidade ou nexo.

O jornalismo tem como o ideal, mas que não é o real, a imparcialidade. Porém, vemos que não há mais em relação ao assunto sexualidade – ou a qualquer outra assunto que é abordado com resultados já pré definidos - a busca pelos fatos, apenas a defesa, às vezes irracional, daquilo que se crer ou que é determinado pela direção da empresa de comunicação.

A mídia hoje é palco da homolatria.

HOMOLATRIA: ACIMA DA EDUCAÇÃO

É crônico o problema de educação no nosso país. Os que estão no poder dizem que não há verbas para a merenda escolar, a reforma das escolas e a confecção de um material didático, que viesse a possibilitar que os alunos da rede pública tivessem acesso às mesmas informações que são dadas aos alunos da rede privada.

O programa Fantástico da Rede Globo (08.05.2011) fez uma reportagem, mostrando como as crianças são tratadas nas escolas do nosso país em relação à merenda escolar. Foram denunciadas 50 escolas. Em João Pessoa, por exemplo, os alimentos distribuídos não atendiam às necessidades de nutrientes e de calorias dos alunos. Ou seja, além do material didático, que não tem a qualidade e o conteúdo necessários, a merenda escolar é mais uma prova do desrespeito às crianças, jovens e adolescentes do Brasil.

O Ministério da Educação gastou muito dinheiro para produzir um KIT GAY. Creio que nem o cara mais drogado do mundo pudesse imaginar que um dia o governo tomasse uma atitude com tanta falta de nexo e desrespeito aos contribuintes.

O ministro da educação deveria estar no comando da educação buscando aperfeiçoamento de técnicas para fomentar o ensino e não estar querendo defender causa própria ou o desejo de uma classe que pode lhe render votos.

Se os projetos dos políticos forem esses – a defesa de sua visão particular ou de um grupo – em breve se vai ter: Kit Bíblia, Kit terço, Kit maconha, Kit despacho, Kit espiritismo, Kit skate, Kit adultério, kit aborto, etc.

Essa atitude é para debochar da inteligência de qualquer cidadão que tenha as suas faculdades mentais em ordens.

HOMOLATRIA: ACIMA DOS DIREITOS CIVIS

Quando um homem e uma mulher vivem maritalmente, mas dentro da oficiosidade, ou seja, onde não há um casamento oficial. Quando um dos dois trabalha e tenta colocar o outro como seu dependente, é sempre uma grande dificuldade, mas quando se trata de uma dupla homossexual, o processo se torna rápido e simples.

A CLT está se tornando também um altar para a homolatria.

HOMOLATRIA: ACIMA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO
 
A Constituição Federal de 1988 proíbe qualquer espécie de censura, seja de natureza política, ideológica ou artística. (art. 220,§2°). Porém, os homólatras querem passar por cima da nossa carta magna, posicionando os homossexuais em um divã inatingível por parte dos simples mortais.

Na carta de Paulo aos Coríntios 6:9 está escrito: “Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus” (NVI).

Ora, se está sendo criada a PL 122, a qual quer proibir que se leiam trechos da Bíblia que expresse a verdade de Deus sobre os homossexuais, então os imorais podem solicitar a PL 123; os idólatras, a PL 124; os adúlteros,  a PL 125; os ladrões,  a PL 126; os avarentos, a PL 127; os alcoólatras, a PL 128; os caluniadores, a PL 129 e os trapaceiros, a PL 130 ou 171...
Ninguém tem o direito de tolher alguém de expressar sua fé, ideologia, religião, etc. Os homossexuais que apóiam esse tipo de lei – que não são todos – estão indo contra a democracia, contra a liberdade de expressão e contra muitas outras coisas, as quais foram responsáveis por eles terem alcançado tanto espaço na sociedade. 

HOMOLATRIA: UM ALTAR NUMA SOCIEDADE CAÓTICA

Disse certa vez um estudante de jornalismo: “A sociedade civil é algo que se viu, mas que não se vê mais hoje”. E é exatamente por essa inexistência de uma sociedade pensante e lucidamente politizada que quaisquer movimentos organizados ou barulhentos, como o dos homossexuais, ganham tanta força.

A sinergia está sem carga, pois o homem pós-moderno vive num individualismo, que lhe torna mais um ermitão que um cidadão. Isso faz com que a sociedade viva desprotegida, semelhantemente a uma nação que não dispõe de suas forças armadas.

A maioria dos intelectuais emudeceu; alguns psicólogos adaptaram-se ao novo, mesmo sem qualquer descoberta nova da ciência; a maioria dos professores se amedrontou em seus discursos, mediante as ameaças. Enfim, estamos a mercê de qualquer grupo organizado. Ou seja, em terra de cego, caolho é rei.

HOMOLATRIA: ACIMA DAS CRÍTICAS
  
“Qualquer um que esteja na mídia está sujeito às críticas”. Foi isso o que respondeu um pastor no programa da Luciana Jimenez, quando estavam querendo “apedrejar” um cantor evangélico por ter falado que se Deus fosse a favor do homossexualismo teria criado Adão e Ivo, e não Adão e Eva.

Se uma dupla de homossexuais resolve fazer uma cerimônia religiosa, a qual é postada na internet, como é que esses seres humanos desejam estar isentos de comentários e críticas? Essa impermeabilização não existe nem no mundo da Alice no país das maravilhas. Aliás, há uma solução: no livro O pequeno príncipe, é construído um mundo apenas para uma pessoa, e lá não havia ninguém para lhe tecer críticas nem elogios. Apenas nessa situação alguém pode viver sem que comentem sobre sua vida. Tudo que se expõe está sujeito às críticas.

Com a liberdade de expressão pode-se criticar a Igreja Católica, os padres e o papa; critica-se a Igreja evangélica, pastores, bispos e apóstolos; fala-se mal de vereadores, prefeitos, deputados, senadores e até do presidente; malham a marinha, exército e aeronáutica; as pessoas reclamam até de Deus... Como é que o fato de alguém ser homossexual, o torna especial e até superior a Deus?

Esse tipo de sentimento e presunção não passa de devaneios, é necessário que se deixe atrair pela força da gravidade, aterrissando na terra dos simples mortais.

HOMOLATRIA: ACIMA DA SEMÂNTICA

Houve uma reforma ortográfica há pouco, quando os países lusófonos (que falam a língua portuguesa: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tome, Príncipe e Timor-Leste) fizeram umas adaptações, tentando tornar a Língua Portuguesa mais homogênea possível.

Porém, no Brasil alguns homossexuais querem fazer uma reforma na semântica da palavra “FOBIA”.

Procurou-se em vários dicionários e não se encontrou nenhuma definição que não seja a de aversão, nojo, medo, repugnância, ódio e coisas semelhantes a essas, mas o que está sendo chamado de homofobia pelos defensores da PL 122 não tem nada de fobia.

Homofóbicos são aqueles que têm um nojo, raiva, repugnância tão grandes por uma pessoa homossexual que são capazes de agredi-la, seja com palavra, gestos e até fisicamente.

A PL 122 defendia que, por exemplo, se uma família estivesse em um restaurante, chegando uma dupla homossexual e começasse a trocar carícias, e não concordando com essa cena, as pessoas levantassem para sair do ambiente, seriam presas, sem direito a julgamento, de três a cinco anos. Seria uma imposição para que a pessoa queira assistir a esse tipo de cena.

Ninguém é obrigado a aplaudir a um show que não goste. É esse tipo de abuso que as pessoas não suportam; é esse tipo de alucinógeno que nem todos estão dispostos a consumir; é contra essa ditadura do gostar, que se luta com a campanha nacional contra a homolatria, a qual está abraçada com a campanha nacional contra a homofobia. Pois ninguém tem direito de agredir qualquer ser humano. Todos tem os seus espaços, suas vontades e seus direitos.

HOMOLATRIA: ACIMA DA SAÚDE PÚBLICA

O direito à cirurgia de “mudança de sexo” foi aprovado por unanimidade no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Na época, a Procuradoria justificou a decisão com base nos direitos à saúde, à dignidade humana, no direito à identidade sexual e no direito à igualdade. (HTTP://www.onorte.com.br/noticia/103365.html).

Um dos maiores caos no Brasil é o da saúde. O governo sempre alega a falta de verbas. Temos casos de fechamentos de setores importantes, como o do Aldenora Bello, em São Luís, hospital que trata de pessoas com câncer... Além do número de hospitais e postos de saúde que é insuficiente, mas não há dinheiro público para isso... Como, então, se pode admitir que seja criada uma lei que obrigue o Sistema Único de Saúde a custear uma operação de mudança de sexo?

A questão sexual é pessoal e o governo deve ficar de fora disso, a não ser que haja algum perigo para a população ou que alguém esteja correndo perigo de morte. No mais, cada um que se vire com a sua opção sexual.

O governo deveria se preocupar com doenças graves, epidemias e em “despiorar” o atendimento à população, a qual trata como mendicantes e não como cidadãos.   

HOMOLATRIA E SUAS CONSEQÜÊNCIAS

Esta campanha nacional contra a homolatria tem alguns objetivos, a saber:

1) Evitar que este exagero com tudo o que se fala em relação ao homossexualismo, acabe provocando uma verdadeira homofobia entre as pessoas. Pois o que se está querendo levantar no Brasil não é uma igualdade de direitos civis entre os héteros e os homossexuais, mas sim, o de um fórum privilegiado àqueles que se assumem homossexuais;

2) Evitar o surgimento de uma heterofobia, ao ponto de uma pessoa ter vergonha de dizer que só gosta de pessoas de sexo diferente ao seu;

3) Erguer a bandeira pela democratização, que possibilita ao homem o direito de expressar sua opinião;

4) Provocar o seguinte pensamento: Se o homossexualismo é natural – como muitos querem defender – por que, então, gera tanta polêmica?

5) Ressaltar que a Bíblia diz que o homossexualismo é pecado, e que a visão de todos os evangélicos é a visão bíblica. E que cada um tem direito a ter a sua opinião, respeitando a dos outros. 

6) Deixar bem claro - a quem quer que seja - que a Bíblia nunca vai deixar de ser lida, pois ela é a Palavra de Deus. Nem homens nem governos conseguirão calar a boca de Deus e nem daqueles que O amam. 

7) Chamar os “animais racionais” a usarem a lógica em relação à palavra homofobia. O fato de alguém não querer fazer apologia ou sexo com alguém do mesmo sexo, não o torna homofóbico.

8) Unirmos a campanha nacional contra a homolatria à campanha nacional contra a homofobia. Pois todos tem o direito de escolher suas opções, ninguém tem direito a agredir qualquer ser humano e ninguém pode obrigar outros a lhe amarem (síndrome do Baby).

9) Em relação à Bíblia, Lembramos que o mesmo versículo (I Cor 6:10) que diz que nenhum homossexual ativo ou passivo entrará no reino dos céus, também diz o mesmo em relação ao devasso, idólatra, adúltero, ladrão, avarento, bêbado, maldizente. Ou seja, Deus odeia todos esses pecados, mas ama a todos os pecadores e quer lhes libertar por meio do conhecimento e vivência da Palavra (João 8:32). Concluindo, qualquer um que se enquadra numa dessas categorias deve ficar bem esperto em relação à eternidade.


CONCLUSÃO     

 “Eu tenho moscofobia – fobia às moscas – Quando vejo uma, não descanso até matar. Mesmo que eu esteja morrendo de fome, se uma nojenta dessa tocar em minha comida, eu jogo fora.”. Esse depoimento mostra muito bem do que trata o termo fobia.

Um segurança de um banco pediu para uma senhora desligar seu celular, pois há uma lei em São Luís, que proíbe o uso de celulares dentro de bancos. A senhora prontamente atendeu. Outro cliente – este com aspectos de homossexual – também estava ao celular. Quando o segurança lhe fez a mesma solicitação que tinha feito à senhora, ele saiu do lugar, mas não desligou o celular. Talvez se o guarda fosse insistir, o segurança poderia ser processado por homofonia. Isto é homolatria.

Duas reportagens foram apresentadas em um jornal televisivo. A primeira mostrou um grupo de delinqüentes agredindo um homossexual em um posto de gasolina, o que foi taxado, acertadamente, de homofobia. No outro quadro seguinte, foram apresentadas cenas de uns trogloditas – caras bem fortes – agredindo um homem que passava pelo local, mas essa agressão não recebeu uma definição. Talvez fosse um caso de gentefobia, ou pessoafobia ou humanofobia... O fato é que pessoa nenhuma deve ser agredida. Todos têm o direito de ir e vir. 

Faça-se como Voltaire, o qual ensina como devemos nos tratar para viver bem em uma sociedade democrática: "Não concordo com uma única palavra do que dizes, mas defenderei até a morte o teu direito de tu dizê-la." Cada um defende a sua posição, mas não tenta calar a boca do outro.

Para finalizar, lembre-se do grande Shakespeare: “Há mais coisas entre o céu e a terra, que supõe a nossa vã filosofia.” Parafraseando: “Há mais coisas entre a homofilia/homolatria e a homofobia, que supõe a nossa vã filosofia”.

Roberto Salles é jornalista, teólogo e mestre em Educação Cristã. Pastor da Igreja Batista em Paço do Lumiar, município da ilha de São Luís.

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