Extraído do livro O Poder da Língua
A situação chegou a um ponto crítico. Sabendo que se não agissem com dedicação e firmeza a língua afiada daquela senhora iria literalmente arruinar a congregação, Gordon e Freda concordaram que era hora de colocá-la sobre a disciplina divina. Orando juntos, entregaram-na à correção de Deus para que pudesse entender a seriedade de atacar a obra do Senhor. Agiram semelhantemente a um caso no Novo Testamento, onde o apóstolo Paulo dá a seguinte instrução: "Entreguem esse homem a Satanás, para que o corpo seja destruído, e seu espírito seja salvo no dia do Senhor" (1 Co 5.5 - NVI).
O casal disse que estava pronto a ajudar, que orariam por ela, mas somente se fizesse um ato importantíssimo primeiro: o de arrepender-se. Porém, vendo que ainda estava vacilante, foram embora.
No dia seguinte ela mandou chamá-los, e assim que entraram em seu quarto começou a chorar. Confessou com genuíno arrependimento o seu pecado de rebelião e fofoca. Admitiu ser a causadora de todos os problemas que a igreja experimentava.
O Senhor encara a fofoca, a murmuração e o uso da língua para destruir a sua obra de uma forma severa. Repare o que está escrito em Tito 3.10, 11: "Quanto àquele que provoca divisões, advirta-o uma primeira e uma segunda vez. Depois disso, rejeite-o. Você sabe que tal pessoa se perverteu e está em pecado; por si mesma está condenada" (NVI).
Essas palavras proferidas por Deus são fortes! Ele não aceita esse tipo de atitude expresso através das nossas palavras. Disse que a pessoa que age assim está pecando, será maldita - palavra sinônima de condenada -, e deve ser excluída da igreja.
Precisamos entender definitivamente que palavras podem destruir quando usadas da forma errada, como está escrito em Provérbios 11.9: "O hipócrita com a boca destrói o seu próximo".
O problema é que muitas pessoas se convertem, mas esquecem-se de converter a língua junto com elas. Então, continuam permitindo que as suas bocas sejam uma fonte de subversão e arraso, através de palavras falsas e maliciosas. Tiago falou sobre isso: "De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim" (Tg 3.10). Isso não é o que Deus deseja para nós, e não devemos agir dessa maneira.
O fato mais consternador é que esse tipo de comportamento entristece profundamente o Espírito Santo em nós, como está escrito em Efésios 4.29, 30: "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção".
Meu pai os repreendeu mas não aceitaram a correção e saíram da igreja. Sem perceber, tinham liberado julgamento com aquelas palavras e em menos de duas semanas os dois morreram em um acidente de carro. A murmuração pode ser muito perigosa! Repare a exortação do apóstolo Paulo aos Coríntios: "E não murmureis, como também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor" (1 Co 10.10).
Muitos consideram a fofoca como uma coisa inocente, e pensam que não faz mal a ninguém. Fuja desse engano. É extremamente perigoso pensar assim. Não existe fofoca inocente. Outros a disfarçam como pedidos de oração. Encontram com alguém e dizem: "Ore por fulano, pois fiquei sabendo que..." Então, começam a falar da vida dos outros, mas com cara de santos. Quando falamos o que não devemos acabamos pecando: "Na multidão de palavras não falta pecado, mas o que modera os seus lábios é sábio" (Pv 10.19).
Somos os principais afetados por nossas palavras de destruição. Nossas palavras influenciam até a maneira de Deus nos julgar. Jesus estava tratando disso, quando falou: "Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado" (Mt 12.36, 37). Sabendo da tremenda influência que elas têm, deveríamos ter muita cautela em falar corretamente e jamais usarmos as nossas bocas para liberar a calamidade.
Um pastor, amigo de meu pai desde antes do meu nascimento, teve uma experiência em que viu claramente o poder das palavras para trazer destruição. Ele trabalhava supervisionando igrejas no estado de Missouri, nos EUA. Quando um pastor foi convidado para assumir a liderança de uma igreja que tinha ficado sem pastor titular, dois diáconos e um pastor assistente ficaram zangados e rebelaram-se. Começaram a falar mal do novo pastor e do amigo do meu pai.
A revolta deles foi tamanha, que saíram da igreja protestando e ameaçando. A raiva de dois dos três homens cresceu a ponto de se transformar em ódio.
Um deles chegou até a declarar que queria matar o pastor, se pudesse fazê-lo sem ser preso! Dentro de pouco tempo sua vida foi arruinada, perdeu a esposa para outro homem e viu seu filho se tornar viciado em drogas.
O último dos três foi o único que teve um final feliz porque se arrependeu da sua atitude, foi até os pastores que tinha prejudicado e pediu perdão com lágrimas nos olhos. Com isso, quebrou o poder das palavras que tinha proferido e impediu que trouxessem destruição sobre si mesmo. Hoje, a bênção de Deus é grande na sua vida. Foi chamado para o ministério, está pastoreando uma igreja e levando muitas almas para o Reino de Deus.
Gordon Lindsay e sua esposa Freda (fundadores do Christ For The Nations), contam sobre um incidente que ocorreu no início do ministério enquanto estavam pastoreando uma igreja na Costa Oeste dos Estados Unidos. Havia uma mulher na igreja, esposa de um dos diáconos, que começou a causar-lhes problemas por ser maldizente. Ela fofocava, ia até a casa dos membros para criticar a liderança e dizer que a igreja iria acabar. Após fazer isso durante algum tempo, começou a causar sérias dificuldades ao ministério, com grande risco de a igreja ser fechada. Até o marido dela estava esfriando na fé por causa do seu comportamento. Gordon e Freda tentaram conversar com a mulher diversas vezes sobre a situação tensa que estava criando, mas ela não ouvia o que diziam. Ignorando-os, continuou na sua tentativa de destruir a igreja.
A situação chegou a um ponto crítico. Sabendo que se não agissem com dedicação e firmeza a língua afiada daquela senhora iria literalmente arruinar a congregação, Gordon e Freda concordaram que era hora de colocá-la sobre a disciplina divina. Orando juntos, entregaram-na à correção de Deus para que pudesse entender a seriedade de atacar a obra do Senhor. Agiram semelhantemente a um caso no Novo Testamento, onde o apóstolo Paulo dá a seguinte instrução: "Entreguem esse homem a Satanás, para que o corpo seja destruído, e seu espírito seja salvo no dia do Senhor" (1 Co 5.5 - NVI).
O resultado dessa decisão veio rapidamente. Dentro de alguns dias, o marido da mulher maldizente ligou para o pastor Gordon pedindo que ele e Freda viessem à sua casa. A mulher, que dias antes intentava destruir a igreja, agora estava prostrada na sua cama, cheia de um terror que a imobilizava. Ela acreditava que um demônio a atacara, e que estava prestes a ficar insana. Viram através de seu pavor que estava de fato desolada e sem esperança.
O casal disse que estava pronto a ajudar, que orariam por ela, mas somente se fizesse um ato importantíssimo primeiro: o de arrepender-se. Porém, vendo que ainda estava vacilante, foram embora.
No dia seguinte ela mandou chamá-los, e assim que entraram em seu quarto começou a chorar. Confessou com genuíno arrependimento o seu pecado de rebelião e fofoca. Admitiu ser a causadora de todos os problemas que a igreja experimentava.
Durante o mês seguinte, chamou um a um todos os membros e pediu perdão dos seus atos de insurreição. À medida que os pedidos eram feitos foi recuperando a força física e a estabilidade mental e emocional. Depois da visita da última pessoa, levantou-se da cama totalmente restaurada. Daquela hora em diante tornou-se uma bênção para todos na igreja - nunca mais usando sua boca para amaldiçoar a obra de Deus - sendo sempre cuidadosa em falar apenas palavras de encorajamento e edificação.
Pode parecer que Gordon e Freda foram severos demais na forma que lidaram com essa senhora, mas agiram assim motivados por compaixão, sabendo que era a única chance dela evitar uma tragédia pessoal ainda maior, por causa do seu pecado.
A LINGUA TAMBÉM NECESSITA DE CONVERSÃO
O Senhor encara a fofoca, a murmuração e o uso da língua para destruir a sua obra de uma forma severa. Repare o que está escrito em Tito 3.10, 11: "Quanto àquele que provoca divisões, advirta-o uma primeira e uma segunda vez. Depois disso, rejeite-o. Você sabe que tal pessoa se perverteu e está em pecado; por si mesma está condenada" (NVI).
Essas palavras proferidas por Deus são fortes! Ele não aceita esse tipo de atitude expresso através das nossas palavras. Disse que a pessoa que age assim está pecando, será maldita - palavra sinônima de condenada -, e deve ser excluída da igreja.
Precisamos entender definitivamente que palavras podem destruir quando usadas da forma errada, como está escrito em Provérbios 11.9: "O hipócrita com a boca destrói o seu próximo".
O problema é que muitas pessoas se convertem, mas esquecem-se de converter a língua junto com elas. Então, continuam permitindo que as suas bocas sejam uma fonte de subversão e arraso, através de palavras falsas e maliciosas. Tiago falou sobre isso: "De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim" (Tg 3.10). Isso não é o que Deus deseja para nós, e não devemos agir dessa maneira.
O fato mais consternador é que esse tipo de comportamento entristece profundamente o Espírito Santo em nós, como está escrito em Efésios 4.29, 30: "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção".
Quando eu era criança, meu pai pastoreava uma igreja no interior da Califórnia, numa cidade chamada Fresno. Havia um jovem casal na igreja que tinha o hábito de fazer críticas maldosas aos outros membros. Um dia, fizeram um comentário malicioso, de cunho racial, contra uma pessoa que estava entrando para a congregação.
Meu pai os repreendeu mas não aceitaram a correção e saíram da igreja. Sem perceber, tinham liberado julgamento com aquelas palavras e em menos de duas semanas os dois morreram em um acidente de carro. A murmuração pode ser muito perigosa! Repare a exortação do apóstolo Paulo aos Coríntios: "E não murmureis, como também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor" (1 Co 10.10).
Muitos consideram a fofoca como uma coisa inocente, e pensam que não faz mal a ninguém. Fuja desse engano. É extremamente perigoso pensar assim. Não existe fofoca inocente. Outros a disfarçam como pedidos de oração. Encontram com alguém e dizem: "Ore por fulano, pois fiquei sabendo que..." Então, começam a falar da vida dos outros, mas com cara de santos. Quando falamos o que não devemos acabamos pecando: "Na multidão de palavras não falta pecado, mas o que modera os seus lábios é sábio" (Pv 10.19).
SUAS PALAVRAS DE DESTRUIÇÃO PODEM ATINGI-LO
Somos os principais afetados por nossas palavras de destruição. Nossas palavras influenciam até a maneira de Deus nos julgar. Jesus estava tratando disso, quando falou: "Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado" (Mt 12.36, 37). Sabendo da tremenda influência que elas têm, deveríamos ter muita cautela em falar corretamente e jamais usarmos as nossas bocas para liberar a calamidade.
Um pastor, amigo de meu pai desde antes do meu nascimento, teve uma experiência em que viu claramente o poder das palavras para trazer destruição. Ele trabalhava supervisionando igrejas no estado de Missouri, nos EUA. Quando um pastor foi convidado para assumir a liderança de uma igreja que tinha ficado sem pastor titular, dois diáconos e um pastor assistente ficaram zangados e rebelaram-se. Começaram a falar mal do novo pastor e do amigo do meu pai.
A revolta deles foi tamanha, que saíram da igreja protestando e ameaçando. A raiva de dois dos três homens cresceu a ponto de se transformar em ódio.
Um deles chegou até a declarar que queria matar o pastor, se pudesse fazê-lo sem ser preso! Dentro de pouco tempo sua vida foi arruinada, perdeu a esposa para outro homem e viu seu filho se tornar viciado em drogas.
O outro deixou o ódio dominá-lo tanto que, por mais que chegasse a reconhecer que o que tinha feito era errado, dizia: "Prefiro morrer a pedir perdão". Não demorou muito tempo e ele foi encontrado morto na sua cama. Fizeram autópsia para ver a razão da sua morte e não descobriram nada! Ele morreu sem motivo físico nenhum, ainda jovem, com apenas cinqüenta e poucos anos, porque suas palavras o destruíram.
O último dos três foi o único que teve um final feliz porque se arrependeu da sua atitude, foi até os pastores que tinha prejudicado e pediu perdão com lágrimas nos olhos. Com isso, quebrou o poder das palavras que tinha proferido e impediu que trouxessem destruição sobre si mesmo. Hoje, a bênção de Deus é grande na sua vida. Foi chamado para o ministério, está pastoreando uma igreja e levando muitas almas para o Reino de Deus.
Toda vez que você se sentir tentado a fofocar ou murmurar, repreenda o inimigo no mesmo instante. Não permita que seja criada uma brecha, através da qual Satanás possa penetrar, trazendo estrago e derrota. Lembre-se do que está escrito em Provérbios 21.23: "O que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma das angústias".
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