Silêncio, na Grande Dor | Pr. Olavo Feijó
Jó 2:13 - E assentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, porque viam que a dor era muito grande.
Mesmo sabendo que o Senhor mesmo permitiu o imenso sofrimento de Jó, o quadro da sua dor é suficiente para abater qualquer um. Isto explica o impacto inicial dos velhos amigos que, no início da visita, ficaram mudos de espanto! "E se assentaram juntamente com ele na terra, sete dias e sete noites. Nenhum deles lhe dizia palavra alguma, porque viam que a dor era muito grande" (Jó 2:13).
Esforçamo-nos demais, na busca de uma explicação para o sofrimento. A impressão que dá é que uma dor bem explicada nos ajuda a sofrê-la. A vida nua e crua, entretanto, não muda quase nada, quando o sofrimento é acompanhado por alguma explicação lógica ou elegante.
Os amigos de Jó teriam feito melhor, se tivessem permanecido calados. Nós outros, também, devemos aprender o papel terapêutico do silêncio, quando encaramos uma grande dor. Nossa, ou dos outros. A simpatia é silenciosa. A empatia não precisa de palavras. O sofrimento não se baseia em lógica. O sofrimento é existencial. É íntimo. É desafiador. O sofrimento do Cristo, por exemplo, ultrapassa todas as doutrinas que falam do pecado, da justiça, da expiação. O sofrer de Jesus Cristo foi um profundo exercício de amor. Por isso, quando nos vimos perante o nosso sofrimento ou o sofrimento do outro, apelemos para o silêncio. O silêncio poderoso que nos revela o Deus amor.
Jó 2:13 - E assentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, porque viam que a dor era muito grande.
Mesmo sabendo que o Senhor mesmo permitiu o imenso sofrimento de Jó, o quadro da sua dor é suficiente para abater qualquer um. Isto explica o impacto inicial dos velhos amigos que, no início da visita, ficaram mudos de espanto! "E se assentaram juntamente com ele na terra, sete dias e sete noites. Nenhum deles lhe dizia palavra alguma, porque viam que a dor era muito grande" (Jó 2:13).
Esforçamo-nos demais, na busca de uma explicação para o sofrimento. A impressão que dá é que uma dor bem explicada nos ajuda a sofrê-la. A vida nua e crua, entretanto, não muda quase nada, quando o sofrimento é acompanhado por alguma explicação lógica ou elegante.
Os amigos de Jó teriam feito melhor, se tivessem permanecido calados. Nós outros, também, devemos aprender o papel terapêutico do silêncio, quando encaramos uma grande dor. Nossa, ou dos outros. A simpatia é silenciosa. A empatia não precisa de palavras. O sofrimento não se baseia em lógica. O sofrimento é existencial. É íntimo. É desafiador. O sofrimento do Cristo, por exemplo, ultrapassa todas as doutrinas que falam do pecado, da justiça, da expiação. O sofrer de Jesus Cristo foi um profundo exercício de amor. Por isso, quando nos vimos perante o nosso sofrimento ou o sofrimento do outro, apelemos para o silêncio. O silêncio poderoso que nos revela o Deus amor.
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